Se você tem acompanhado o blog da Sense+, provavelmente notou que, recentemente, fizemos um conteúdo sobre Realidade Aumentada e Realidade Virtual, apresentando as principais características de cada uma delas e suas diferenças. 

Hoje, vamos tratar de mais um assunto relacionado: a Realidade Estendida. Afinal, o que é Realidade Estendida? No que ela se difere da Realidade Aumentada e Virtual? Como ela funciona? 

Tudo isso você confere na sequência.

Realidade Aumentada (RA) e Realidade Virtual (RV)

Antes de definirmos a Realidade Estendida, vamos relembrar as definições de Realidade Aumentada e de Realidade Virtual. Assim, posteriormente não haverá confusões ou dúvidas. 

A Realidade Aumentada é uma tecnologia que permite a sobreposição de elementos ou objetos digitais no ambiente real. A ideia é aumentar a nossa percepção da realidade por meio da adição de elementos a ela. 
Já a Realidade Virtual é imersiva, proporcionando ao usuário uma experiência visual e sensorial em um ambiente completamente criado por projeções gráficas. Nesse caso, são necessários alguns acessórios para que a imersão aconteça, como capacetes ou óculos, por exemplo.

O que é Realidade Estendida? 

A Realidade Estendida – também conhecida como XR – é a junção da Realidade Aumentada com a Realidade Virtual. Como o próprio termo diz, trata-se da expansão da realidade, para a sua experimentação além dos sentidos como a visão e a audição. 

A ideia da Realidade Estendida é promover outros tipos de interações e sensações através de simuladores e mecanismos digitais. É, sem dúvidas, uma tecnologia que vem para revolucionar todo o modo como vivenciamos e experimentamos o mundo. 

Por carregar um alto teor de transformação, existem inúmeras discussões sobre os riscos e impactos da Realidade Estendida, e algumas das principais delas envolvem a proteção de dados e a segurança, já que as ferramentas que usam essas tecnologias se conectam diretamente com as faculdades mentais e as percepções pessoais dos indivíduos.

Realidade Estendida e dados pessoais 

Estamos acostumados a entender dados pessoais como número do cartão de crédito, número do telefone, interesses, objetos que compramos. No entanto, com a Realidade Estendida fazendo cada vez mais parte do nosso cotidiano, dados ainda mais complexos e individuais poderão ser coletados: sentimentos, expressões faciais e corporais, julgamentos e aparência física.

Ainda é incerto dizer como tudo isso poderá afetar a sociedade como um todo, mas, sem dúvidas, será necessária uma proteção e uma segurança muito maiores. Como a ideia da Realidade Estendida é praticamente recriar uma pessoa em uma versão digital e 3D, aumentam as chances de falsificação e até de uma outra pessoa se passar por você.

É de se esperar, no entanto, que, ao mesmo tempo em que essas tecnologias evoluem, evoluam também mecanismos de segurança e proteção a esses dados. Além disso, é importante frisar que a Realidade Estendida não se propõe ao entretenimento somente, mas a um universo muito além: educação, trabalho, medicina, entre outros. 

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